Resolvi aceitar o desafio lançado pela psicanalista e escritora Regina Navarro Lins e escrever sobre o que ela chamou de “homem tímido, escondido em seu canto”. O curioso dessa história é que só consigo escrever sobre mim, sobre coisas que, de alguma forma eu vivi, mesmo que apenas no campo imaginário. Para quem não me conhece há mais tempo, talvez fosse difícil acreditar que eu seria capaz de escrever sobre esse tema. O fato é que, dentro desse homem que discute a relação em público, há também um homem tímido, escondido em seu canto.
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Tímidos e amedrontadossegunda-feira, 19 julho 2010, 11:38 | | 1 comentárioPostado por Fábio Betti Resolvi aceitar o desafio lançado pela psicanalista e escritora Regina Navarro Lins e escrever sobre o que ela chamou de “homem tímido, escondido em seu canto”. O curioso dessa história é que só consigo escrever sobre mim, sobre coisas que, de alguma forma eu vivi, mesmo que apenas no campo imaginário. Para quem não me conhece há mais tempo, talvez fosse difícil acreditar que eu seria capaz de escrever sobre esse tema. O fato é que, dentro desse homem que discute a relação em público, há também um homem tímido, escondido em seu canto.
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As intermitências da vidasegunda-feira, 12 julho 2010, 00:16 | | 1 comentárioPostado por Fábio Betti Ando às voltas com a morte. Ela tem rondado pessoas próximas ou, pelo menos, conhecidas. Algumas vezes, mais do que rondado, a morte as tem levado para não sei aonde. Quando elas se vão, todos a sua volta, invariavelmente, ou reclamam o quanto ela é injusta ou, resignadas, elogiam a resiliência do moribundo. “Lutou até o fim”, dizem uns tantos. “Nem reclamou”, dizem outros. Quem morreu, de repente, se transforma em herói ou mártir. Só é lembrado pelos grandes feitos, pelo caráter irreprovável ou, no mínimo, como alguém bom o suficiente para não merecer ter sido levado tão cedo. O conceito de cedo varia de 20 a 90 anos. Parece que sempre é cedo para morrer.
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Discutindo a relação com o cigarrosexta-feira, 02 julho 2010, 12:16 | | 3 comentáriosPostado por Fábio Betti Pode parecer meio estranho um ex-fumante discutir a relação com o cigarro, mas, como fui dependente durante 13 anos e, portanto, até o final da minha vida, corro o risco de acordar num belo dia com um tumor enorme no meio do peito, não posso e nem vou me calar.
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Ando às voltas com a morte. Ela tem rondado pessoas próximas ou, pelo menos, conhecidas. Algumas vezes, mais do que rondado, a morte as tem levado para não sei aonde. Quando elas se vão, todos a sua volta, invariavelmente, ou reclamam o quanto ela é injusta ou, resignadas, elogiam a resiliência do moribundo. “Lutou até o fim”, dizem uns tantos. “Nem reclamou”, dizem outros. Quem morreu, de repente, se transforma em herói ou mártir. Só é lembrado pelos grandes feitos, pelo caráter irreprovável ou, no mínimo, como alguém bom o suficiente para não merecer ter sido levado tão cedo. O conceito de cedo varia de 20 a 90 anos. Parece que sempre é cedo para morrer.
Pode parecer meio estranho um ex-fumante discutir a relação com o cigarro, mas, como fui dependente durante 13 anos e, portanto, até o final da minha vida, corro o risco de acordar num belo dia com um tumor enorme no meio do peito, não posso e nem vou me calar.


