
Todos nós nascemos sem a menor distinção entre nós e o resto do mundo. Essa noção, aprendemos junto com uma palavra mágica: meu! Tanto é que, entre 1 e 2 anos de idade, as crianças vivem uma fase caracterizada por um forte egoísmo. No fundo, elas só estão delimitando o seu espaço que, um momento antes, era totalmente indefinido. Mas e agora que somos adultos, por que, em algumas ocasiões, ainda experimentamos essa sensação de falta de espaço em nossas vidas? Quantas vezes você se pega pensando que está sem espaço? Ou que se sentiu invadida em seu espaço? Isso acontece mais no trabalho ou em casa? Você observa o fenômeno mais presente nos relacionamentos com colegas ou nos relacionamentos com pessoas mais íntimas? Estas são perguntas que venho me fazendo nos últimos tempos e que, possivelmente, também povoem a mente e o coração de muitas das pessoas que me acompanham nesse blog – pelas trocas que tenho com muitas delas, creio estar abordando uma questão de natureza quase arquetípica, ou seja, que permeia o inconsciente coletivo. Por isso, espero que essa partilha, feita integralmente na primeira pessoa, tenha algum eco além de meu próprio espaço.
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