Tudo, ou quase tudo, novo

sábado, 06 novembro 2010, 12:40 | Tags: , , , | 12 comentários
Postado por Fábio Betti 

Desde que publiquei meu primeiro post, no dia 13 de agosto de 2007, não parei mais de me surpreender como as pessoas não só precisam, mas querem reestabelecer o diálogo –  com seus companheiros, com colegas de trabalho, parentes ou consigo mesmas.

Naquele primeiro post, intitulado – claro! – “Discutindo a Relação” -, eu escrevia que,  quer gostemos ou não, uma DR de vez em quando será pré-requisito para que uma determinada relação possa prosseguir ou até se encerrar de uma maneira clara para os dois lados. A DR também pode ser conosco mesmo. Pois é, às vezes, precisamos parar para pensar sobre o que temos feito de nossas vidas. E aí chamamos nossos vários “eus” para um papo nem sempre agradável.”

Sei que parece frase feita, mas de lá para cá, realmente, muita coisa mudou. O Discutindo a Relação contava com um homem e uma mulher como colunistas fixos e agora só resta eu, o homem desta relação. Sei que terei enormes dificuldades para trazer para os temas delicados a que me proponho um olhar mais feminino, mas, para isso, conto com a ajuda das centenas de leitoras que me brindaram com seus sábios comentários ao longo dos últimos três anos. Espero poder continuar contando com vocês daqui pra frente.

E como tudo na vida evolui – olha aí mais uma frase feita! -, o blog está de cara nova. Cirurgia completa. Modernizamos o visual e a plataforma. A programação e a migração dos mais de 300 posts ficaram a cargo do Samuel Cleiton, a quem eu não conheço pessoalmente, mas que, lá das Minas Gerais, fez um trabalho espetacular. Também dando uma força na migração e responsável por toda a parte de criação, está uma amiga, que conheci no Twitter e que resolveu me dar de presente um blog novinho em folha, num gesto raro de generosidade. E uma generosidade tão grande que ela me proibiu até de revelar-lhe o nome. Mas eu não podia deixar de fazer um agradecimento público a ela, que, tenho certeza, irá ler este post e saberá, mais uma vez, de minha genuína gratidão. Igual gratidão tenho ao Alessandro Bender, amigo de todas as horas, responsável pela criação da primeira versão do blog e com quem aprendi a blogar. Óbvio também agradecer a Claudia, a mulher que já me aguenta há 15 anos e que acaba sendo meu principal “laboratório” – se ela ler isso, estarei em maus lençóis…

É por essas e outras que o diálogo vale muito à pena. Aprendemos a respeitar nossas diferenças e fazemos amigos sem cessar. Assim tem sido minha vida. E é o que desejo a todos que aqui chegarem e também se dispuserem a discutir suas relações para chegar a um mundo de mais harmonia e felicidade para todos.

Mas como nem tudo mudou, encerro este texto exatamente com as mesmas palavras que usei no primeiro post: “Se você, portanto, é como a gente, alguém que não gosta de discutir a relação, mas sabe que sem fazer isso, tem uma grande chance de viver uma vida infeliz, não se acanhe: leia, comente, participe, traga novas e velhas ideias à mesa e se prepare, porque na hora que a discussão começar, nunca sabemos aonde é que ela vai dar. Namastê. “

12 comentários para “Tudo, ou quase tudo, novo”

  • Curti muito o blog, foi o primeiro post que li e pretendo ler os demais.
    E pretendo acompanhar também, digo isso por que a primeira impressão logo acima, foi ótima.

    Parabéns pelo blog,
    Namastê

  • Fabio Betti disse:

    Legal, Bruno, que você tenha curtido. Seja muito bem vindo!

  • Giovana Gomes disse:

    Fábio, que legal, ficou linda a cirurgia plástica do blog!

    Ainda bem que esse tipo de procedimento mexe só no visual, e não na essência. Continuarei acompanhando seus posts deliciosos – quase gastronômicos – e palpitando, pra que você tenha conteúdo feminino atualizado.

    Parabéns pelo blog e pelos grandes amigos que, com tantas DRs, conquistou. Você merece!

  • O mais difícil em qualquer situação, ainda mais em uma relação, é a frequência, a criatividade e a paixão. Espero que estes ingrediantes sigam sendo o combustível do casamento e do DR. Chega de bla bla bla e vamos para o blog blog blog. Abração.

  • Fabio Betti disse:

    Obrigado, Louis, pela torcida, e Gi, vou, sim, precisar de mulheres como você na área, para poder trazer outras cores de pimenta para pintar as discussões. Beijos

  • Lidia Colavitti disse:

    Adorei a cara nova do blog e já pressinto que o desafio de seguir sozinho vai nos brindar com textos cada vez mais instigantes! Boa sorte na nova etapa e conte conosco: seus fiéis e felizes leitores! Beijos

  • Fabio Betti disse:

    Lídia, espero continuar contando com você não apenas como leitora, mas especialmente como colaboradora. Discutir a relação sem a poderosa energia feminina não tem graça nenhuma. Beijos

  • Ana Maria disse:

    Oi, Fábio. Parabéns pelo blog. Os textos chamam a nossa atenção.
    A respeito do tema, considero tão importante discutir a relação,sabe?
    Não só entre casais,mas amigos, pais e filhos, chefe e subordinado.
    Se pararmos para pensar um segundo, quantas mágoas,quantos desentendimentos seriam evitados,num diálogo onde a razão e a emoção podem estar presentes, sim.
    Sou a favor da DR
    Abraços pra vc

  • Fabio Betti disse:

    Ana Maria, se você der uma geral nos textos, vai perceber que aqui a gente encara a DR de maneira abrangente, como você sugere. É a velha máxima: conversando, a gente se entende. Grato pela visita. Volte sempre. Abraços

  • Maria terezinha disse:

    Fábio, encontrei pelo caminho, gente que não gosta de discutir a relação, pelo simples fato de achar que está com a razão,sendo assim não há necessidade de ouvir a outra parte! É necessário DR com duas pesspas adultas que querem melhorar, ajudar, só assim terá valor. Acredito demais que DR salva tudo! Se todos entendessem………Abração

  • Fábio Betti disse:

    Terezinha, em uma frase do David Bohm, físico e filósofo que escreveu um livro que gosto muito – “Diálogo e redes de convivência” – que expressa muito bem o que você disse: “Aqueles que acreditam que alcançam qualquer espécie de verdade absoluta não podem participar de um diálogo, inclusive entre eles próprios.”

  • Maria terezinha disse:

    Fiquei interessada em ler esse livro. Amo filosofia, apesar de achar que na vida agimos mais como sofistas. Frase exemplar, realista. Amei!

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