Não apenas presenciar, mas viver intensamente a primeira conquista de uma medalha no torneio por equipes do pan-americano de badminton. Difícil descrever o que foi isso. Gravei o momento crucial em vídeo, mas ainda não o revi. Por isso, fica apenas o resíduo da memória e o que me recordo do que senti. Tem a ver com uma imagem: eu, com as lágrimas escorrendo, cumprimentando todos os atletas. A energia deles estava em mim, e minha energia, provavelmente, estava neles. Naquele momento, éramos todos seres pertencentes ao mesmo nicho, um espaço de bem estar que experimentei algumas vezes em estádios de futebol. De repente, irrompe o gol e me vejo abraçado à pessoa ao meu lado.
Emocionados, gritamos, em frenesi, a palavra encantada: é gol! É gol! E nada mais importa. Tudo se completa. Nada falta. Somos um. (26/07/2011)