Iniciei o dia com minha sessão de Pilates e, realmente, alguns exercícios de relaxamento e alongamento me provocam uma sensação de profundo relaxamento. Me surpreendi com uma coisa que me causa bem-estar: parar o carro para alguém atravessar a rua pela faixa de pedestres. Isso deveria ser uma obrigação, mas talvez justamente por que no Brasil os motoristas não respeitam esse direito, o fato de eu obedecer a essa regra acaba criando uma relação curiosa com os pedestres. É como se eles se surpreendessem com minha atitude e realmente percebessem que eu os vejo. E, nessa relação de segundos, sinto que há uma troca de olhares amorosos entre nós. Os motoristas que não respeitam a faixa de pedestres não sabem o que estão perdendo. Leia mais »
biologia cultural
Diário do Bem-Estar (Dia 2/100)terça-feira, 17 janeiro 2012, 20:32 | Tags: beatles, bem estar, biologia cultural, citações, diálogo, diário, faixa de pedestres, padrões, vinho | Nenhum comentárioPostado por Fábio Betti Iniciei o dia com minha sessão de Pilates e, realmente, alguns exercícios de relaxamento e alongamento me provocam uma sensação de profundo relaxamento. Me surpreendi com uma coisa que me causa bem-estar: parar o carro para alguém atravessar a rua pela faixa de pedestres. Isso deveria ser uma obrigação, mas talvez justamente por que no Brasil os motoristas não respeitam esse direito, o fato de eu obedecer a essa regra acaba criando uma relação curiosa com os pedestres. É como se eles se surpreendessem com minha atitude e realmente percebessem que eu os vejo. E, nessa relação de segundos, sinto que há uma troca de olhares amorosos entre nós. Os motoristas que não respeitam a faixa de pedestres não sabem o que estão perdendo. Leia mais »
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Diário do Bem-Estar (Dia 1/100)segunda-feira, 16 janeiro 2012, 20:21 | Tags: auto poiesis, bem estar, biologia cultural, diário, halls de cereja, humberto maturana, olhar apreciativo, perfume, rir de si mesmo | 2 comentáriosPostado por Fábio Betti Quando endereço a mim a pergunta “o que é bem-estar?”, só consigo respondê-la quando a coloco em meu viver. Transformada em ação, ela finalmente ganha significado. Por isso, achei natural tentar respondê-la no movimento, às vezes, lento, às vezes, rápido de minha vida nesse presente contínuo cambiante. Inicio essa jornada na hipótese de que, ao registrar meus momentos cotidianos de bem-estar e, assim, torná-los conscientes a mim mesmo, talvez possa, de alguma forma, conduzir meu viver mais nesse fluxo que me anima do que em seu contrário. Nesse sentido, há aí também uma proposta de reflexão apreciativa, que foca como seu objeto o bem-estar e não o mal-estar. Isso não significa, no entanto, que, a priori, pretenda excluir qualquer pensamento ou sentimento de mal-estar, que, eventualmente, possa surgir no caminho.
A própria forma que escolhi para realizar isso traz em si algo de mal-estar, pois estou firmando um compromisso de registrar diariamente meus momentos de bem-estar, e só o fato de me sentir obrigado a isso já causa algum mal-estar. Por outro lado, também me conecto com o prazer incrível que tinha quando, no auge de minha adolescência, me comunicava diariamente comigo mesmo por meio de um diário. Em cadernos e blocos de anotações, registrava pensamentos, sentimentos e fazeres numa dinâmica operacional que me foi essencial para enfrentar um momento de muita dúvida e solidão em meu viver. Em outras palavras, um diário foi capaz de me tirar do mal-estar para me reconduzir ao bem-estar. Sou muito grato a ele e, neste momento, é com essa energia que me conecto para repetir o experimento nesse novo momento de meu viver. Leia mais »
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Igrejas do conhecimentodomingo, 06 novembro 2011, 21:41 | Tags: antroposofia, biologia cultural, cegos, conhecimento, elefante, espiritismo, humberto maturana, igreja, igreja católica, pathwork, verdade, ximena davila | 5 comentáriosPostado por Fábio Betti
Fui convidado para ser padrinho de crisma de um amigo de meu filho. Senti-me verdadeiramente honrado pelo convite e aceitei-o de imediato, a despeito de estar afastado da igreja católica há um bom tempo. Mas foi inevitável pensar em todas as igrejas que frequentei e as que ainda frequento e na enorme tentação de pregar suas “verdades”. Leia mais »
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Dor ou prazer?quarta-feira, 31 agosto 2011, 19:47 | Tags: bem estar, biologia cultural, dor, humberto maturana, prazer, terapia, ximena davila | 1 comentárioPostado por Fábio Betti Já investiguei muito minha sombra, pesquisei com afinco debaixo do tapete, cavouquei muita dor antiga, seja do coração, seja dor de alma. Aprendi um bocado sobre mim nessa jornada, mas também me vi muitas vezes apegado às dores que encontrei pelo caminho. De repente, elas eram a justificativa que eu buscava para não mudar o que precisava ser mudado. Leia mais »
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O desprezo nosso de cada diasábado, 08 janeiro 2011, 09:27 | Tags: biologia cultural, desprezo, escutar, julgamento sumario, julgar, maturana, ouvir | 5 comentáriosPostado por Fábio Betti No julgamento sumário, o juiz olha os fatos, aplica a lei e dá a sentença.
O julgamento sumário costuma ser aplicado em casos mais simples, onde se julga não ser necessário ouvir réus e testemunhas e em situações onde não se dá o direito de defesa ao réu, o que, normalmente, ocorre em regimes autoritários.
E há ainda uma terceira forma de aplicação do julgamento sumário, que consiste em pré-julgar o réu, transformando o processo de julgamento em um teatro onde o desfecho do drama já foi definido. Leia mais »
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Assassinos de diálogossegunda-feira, 20 dezembro 2010, 19:33 | Tags: biologia cultural, comunicação, conversa, conversar, diálogo, escuta, ouvir | Nenhum comentárioPostado por Fábio Betti Algumas palavras e expressões verbais e não verbais parecem ter o poder de destruir qualquer forma de diálogo, transportando seus participantes do prazeroso e criativo conversar ao doloroso combate pelo direito de propriedade da verdade. Leia mais »
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Quando a Presença se faz presentequinta-feira, 09 dezembro 2010, 17:36 | Tags: biologia cultural, maturana, poder do agora, presença, presencing, presente | 2 comentáriosPostado por Fábio Betti >Não tem jeito. Toda vez que mergulho numa semana de curso de Biologia-Cultural – olha eu aí entre meus professores Ximena Dávila e Humberto Maturana -, as reflexões sobre relacionamentos se aprofundam em perguntas que me levam ao que os filósofos chamam de essência. Desta vez, o tema que emergiu foi Presença, conceito muito bem descrito no best-seller “O Poder do Agora”, do Eckhart Tolle, e que o Otto Scharmer, do MIT, colocou em uma jornada evolutiva com sua “Teoria U”. Sinto a manifestação desse estado em diversas situações no meu viver, mas, especialmente, quando escrevo. Em algumas ocasiões, é como se as palavras simplesmente brotassem do papel ou se formassem sozinhas no teclado do computador, guiando meus dedos e minha atenção. Num desses momentos, justamente quando me perguntava como eu distinguia meus estados de Presença, a resposta surgiu no texto que publico aqui, o qual na falta de uma explicação mais científica, chamo de “psicografado”, pois parece ditads por alguém, embora eu me mantenha consciente e também participe de sua criação. Leia mais »
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